Praticamente depois de um ano sem ler algo contemporâneo, Barba Ensopada de Sangue se iniciou cheio de expectativas, mas ao término da leitura, se mostrou um livro equivocado perante o que promete.
Enquanto eu estava entre a primeira e segunda parte, pensei em escrever algo relacionado sua forma, especialmente ao modo narrativo cinematográfico, conhecido como modo câmera1. Mas acho que ficaria muito acadêmico e Barba não é bem um grande exemplo brasileiro de narrativa em modo câmera (infelizmente, não sei dizer qual seria um bom exemplo). Essa minha sensação não desmerece o ótimo trabalho formal do livro. Quem não está acostumado à narrativa em modo câmera pode estranhar no início, mas logo vai conceber as imagens exatamente como uma câmera. Barba seria um ótimo filme indie, com suas lindas paisagens e planos abertos. O problema ficaria com o ator principal. Mas vou falar do protagonista mais frente.
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Enquanto eu estava entre a primeira e segunda parte, pensei em escrever algo relacionado sua forma, especialmente ao modo narrativo cinematográfico, conhecido como modo câmera1. Mas acho que ficaria muito acadêmico e Barba não é bem um grande exemplo brasileiro de narrativa em modo câmera (infelizmente, não sei dizer qual seria um bom exemplo). Essa minha sensação não desmerece o ótimo trabalho formal do livro. Quem não está acostumado à narrativa em modo câmera pode estranhar no início, mas logo vai conceber as imagens exatamente como uma câmera. Barba seria um ótimo filme indie, com suas lindas paisagens e planos abertos. O problema ficaria com o ator principal. Mas vou falar do protagonista mais frente.
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