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7 August 2010

evig: (Bat e Rob)
Tahdan, dan, dannnn.

O universo Nonsense e os estúdios Puta-que-pariu apresentam:

Cake-Din e os chibis comedores de cérebros.

   Num universo paralelo, dentro de uma caverna escura e sombria. Vivia uma garota, pequenina como a Sininho, estranha como Carrie e sonhadora como Doug Fanny. A idéia de morar numa caverna veio dos quadrinhos do Batman, mas como não tinha idade para dirigir, nem morar sozinha, seu batmóvel era uma bicicleta ruidosa e sua batcaverna era só uma gruta que ficava perto de casa. Mas essas informações são extremamente secretas.

   Seu nome. Bem seu nome é confidencial. Seu apelido e por ele todos temem. Din, Cake-Din. Significado? Absolutamente nada. Algo inventado. Se tivesse pensado um pouco mais, a garota escolheria algo mais agressivo como Vulcane. Ou mais obscuro como Spider Queen. Mas Cake-Din era tão bonitinho e soava tão bem, que a garota resolveu por usá-lo.

   Suas características físicas, além da pequenês absurda para um ser humano, ou semi-humano acreditavam alguns, sua pele tinha cor de papel, como um desenho sem colorir. Uma vantagem em disfarces já que poderia obter a cor dos fundos das paredes, folhas, areia ou qualquer outra coisa em que passasse nossa heroína. Seus cabelos eram negros. Podiam ser como nanquim ou carvão, dependia também dos disfarces. Seu peso, como os demais traços são todos mutáveis. Cake-Din já foi gorda e magra, já foi corcunda, teve olhos puxados, nariz adunco, lábios carnudos. Mas hoje era apenas um rabisco gordo, de articulação mole, sem dedos nas mão, o que dificultava um pouco o seu trabalho. Seu rosto era apenas um ponto no lugar da boca e duas grandes bolas brancas adornadas pela máscara que oculta sua verdadeira face, não bastasse todo o poder de camuflagem e mutação de nossa pequena. Mas como toda mãe diz, melhor prevenir que remediar. E como boa garota era, Cake-Din prevenia.

   E sua mais nova missão era isso mesmo. Prevenir que mais e mais garotas, e algum garotos, ela bem sabia, de terem seus cérebros derretidos por serem demoníacos cuja fofura, mais doce que bolo de glacê de groselha, tortas de morango e pingos de chocolate, faziam de meras crianças púberes vítimas fatais. O horror era tanto que as vítimas sobreviventes disseminavam o poder do Kawaii pelo mundo afora.

   Cake-Din pegou sua mochila, já se acostumando com o novo corpo disforme, montou em sua bicicleta e pedalou em direção à parede, passando por ela como se fosse a Lince Negra, desaparecendo logo em seguida.